Criar um filho sozinha
Quando por obra das circunstâncias nos deparamos com a situação de ter de criar um filho sozinhas, as emoções são bastantes e as dúvidas e receios transparecem. Nada que não seja normal. Se é mãe solteira, por opção ou não, sabe perfeitamente do que estamos a falar. Famílias monoparentais existem, mais do que pensamos, sendo que nem todas têm como figura única paternal a mãe. Sim, há muitos homens a criar filhos sozinhos e a saírem-se incrivelmente bem.
As hipóteses de falhar como educadora são tão existentes no caso de ser uma família monoparental ou não. Bem ou mal, quando só nos temos a nós para educar uma criança, acabamos por conseguir. Acaba por depender um bocadinho dos motivos para tal ter acontecido. Se foi porque o casamento acabou em divórcio, não podemos deixar nunca que as nossas dores e frustrações sejam reflectivas no nosso papel de mãe. Nunca devemos deixar que o pai deixe de ter contanto com a criança e cabe-nos o papel de esclarecer todas as dúvidas que a criança vai ter ao longo do tempo sobre o porquê de só viver com a mãe.
Se infelizmente, ficou viúva com um filho pequeno nos braços, nunca deve esconder do seu filho toda a verdade sobre a razão pela qual nunca mais vai poder contactar com o seu pai. Nestes casos, as mulheres podem ver nos filhos um bom alvo para compensar a perda que tiveram e estabelecer laços tão fortes que se tornam pouco permissivos e acabam por limitar a autonomia da criança. Evite que isto aconteça. Seja forte, segura e pense sempre positivo. A vida tirou-lhe algo mas deu-lhe aquilo com que a maioria das mulheres sonha: saúde para criar um filho.
Se por outro lado, é mãe solteira porque decidiu adoptar e teve toda a noção da aventura que ia encontrar, então o único ponto importante a reter é transmitir sempre ao seu filho que apesar de serem só 2, são uma verdadeira família.
Estudos dizem que as crianças criadas apenas por uma figura paternal podem evidenciar traços de revolta, angústia e culpa. Porque não se sentem parte duma família “normal” e porque se sentem diferentes das outras crianças. No entanto, não desanime se o seu filho for assim. É algo que com o tempo, com conversas e explicações se acaba por superar. Pode (e deve) recorrer a amigos e familiares para a ajudarem nesta longa jornada. Por exemplo, se o seu filho é um rapaz que adora jogar à bola e se é daquelas mulheres que não tem mesmo jeitinho nenhum, então peça ao seu irmão ou melhor amigo para dar um passeio com o seu filhote e fazer aquele papel tão importante para ele apenas por umas horas, percebe?
Aproveite todos os momentos que passa com o seu filho e siga o ditado “Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”.
sim a falta de apoio nao so monetario mas essencialmente emocional pode ser desgastante mas o facto do nosso filho nao ter o direito a um pai e mais doloroso