É ou não obsessão sexual?

Gostar de sexo, todas gostamos. Umas mais do que outras, é verdade, mas todas nós precisamos de sexo. E já sabemos que gostar e fazer sexo é uma coisa saudável quer física quer mentalmente. Sexo faz bem: isto é uma certeza.

Por vezes não temos vontade ou não nos apetece, por vezes queremos e não podemos, certo? Muitas situações ocorrem neste campo porque nem todas nós temos o mesmo apetite a todas as horas do dia. Ao invés disto, há algumas mulheres que não precisam de pensar em locais, horas ou datas: o apetite para o sexo existe e em doses exageradas.

Há que chame obsessão, quem chame distúrbio, etc. A realidade é que provavelmente muitas de nós já pensaram em alguma altura da sua vida que poderíamos estar obcecadas por sexo. Temos sempre vontade, temos sempre iniciativa, fazemos todos os dias, mas não nos importávamos de fazer mais do que uma vez ao dia. Será obsessão?

Não há dados científicos que permitam determinar um desejo muito grande por sexo como algo parecido a uma doença. Não há limites definidos para declarar alguém como dependente sexual e por isso, ser ou não ser obcecada por sexo é ainda relativo.

Se o que considera obsessão é querer fazer amor com o seu marido sempre que pode e desejar que o pudesse fazer mais vezes, então provavelmente um psicólogo não irá fazer nada por si. No entanto, se o seu desejo sexual é tanto que começa a ter vontade de não ter só um parceiro fixo, se começa a não dar importância a “quem é” mas sim a “quando é” e se fica completamente desesperada quando não faz sexo, então é capaz de precisar de ajuda.

A ideia (se faz parte do segundo grupo) é mudar os hábitos. Se o sexo para si é um vício, o tratamento passa por algo muito parecido como deixar outro vicio qualquer: parar de o fazer. Os casos considerados mais “perigosos” são os de mulheres solteiras que só querem conhecer homens com um objectivo e que começam a ter comportamentos de risco que podem por em causa a sua saúde. A maioria dos casos de mulheres com a perfeita noção de que são dependentes do sexo, é traduzido também pela consciência de que os seus comportamentos podem magoar e prejudicar outras pessoas. Algumas delas admitem que o vício sexual é tão grande que chegam a ver sites eróticos no trabalho. Procure apoio se for a sua situação! Não precisa de ser num hospital ou numa clínica. Tem amigas que certamente a podem ajudar.

Se por outro lado, é apenas uma mulher que adora sexo mas sabe impor limites a si própria, só temos um concelho para si: não descuide a sua vida sexual então! Quando sabemos que temos um namorado ou marido que nos acompanha neste divertimento e quando não pomos em risco a nossa relação, então não há motivos para se considerar obcecada. Há quem diga que “sexo nunca é demais” e se é o seu caso, e se até tem sorte de estar numa relação com alguém que ama, melhor.

Só não deixe que isso caia na rotina e se torne repetitivo. Se tem uma vida sexual muito activa, de certeza que saberá inovar para nenhuma das partes se fartar. Nunca se esqueça também que em primeiro lugar está a sua saúde!

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