Meter uma relação acabada para trás das costas!

Todas (ou quase todas) já passámos por isto: o fim duma relação. Mais especificamente, o final de uma relação sem que tenha sido por vontade nossa.

Quando nos deparamos com o final da nossa relação sem que tivéssemos desejado o mesmo, somos invadidas por uma vaga de sentimentos negativos em doses muito elevadas. Entramos num estado depressivo, numa onda de negativismo e de baixa auto-estima e numa fase em que o ódio e a tristeza parecem os melhores amigos.

Depois do choque inicial, à que levantar a cabeça, olhar para o futuro e dar um passo de cada vez para nos sentirmos melhores. Sabemos que o nosso mecanismo de defesa inventa tácticas e estratégias para nos sentirmos bem, para não chorarmos cada vez que nos lembramos do bom que era e para que os outros pensem que não estamos assim tão mal mas temos de ter atenção à maneira como vamos fazer face a esta nova fase.

Não tente arranjar logo um substituto para o seu ex, não se entregue a ninguém só porque sim e não tente mostrar que tem outra pessoa e que por isso, já está bem. Muito provavelmente, se tentar desesperadamente encontrar ou envolver-se com outro homem, irá escolher a pessoa errada e mais tarde, certamente que se irá arrepender. E mais: arranjar outra pessoa ou ter um caso na tentativa de mostrar que recuperou, não irá fazer com que ele volte para si, quase decerteza.

Fundamental no meio desta fase é nunca, mas nunca cair no desleixo, nunca perder a alegria e nunca se isolar do mundo. É certo que quando estamos apaixonadas e bem acreditamos que existem príncipes encantados e que o amor está ao espreitar da esquina mas infelizmente, nem sempre isso é assim. Por isso, tome uma atitude. Inscreva-se num ginásio, frequente aulas de pintura, dedique-se à fotografia, dê longos passeios com o seu Speedy e nunca se esqueça de por um rímel nos olhos, um brilho nos lábios e de manter esse cabelo sempre impecável. Não se descuide e não perca a vontade de se arranjar mesmo que (inevitavelmente) a sua auto-estima esteja afectada. E embora possa não acreditar, o exercício físico é uma boa ajuda. O desporto liberta-a de tudo o que é mau nessas alturas.

Há ainda aquela fase em que das duas, uma: ou achamos que perdemos o homem da nossa vida ou aquele homem perfeito passou agora a ser uma besta. Esqueça isto. É tudo fruto da nossa mente para nos fazer sentir pior ainda. Não era o homem da nossa vida, mas foi um dos que por ela passou. E não, lá porque nos deixou, não passou a ser horrível. Se sempre nos tratou bem e se sempre fomos felizes não vale a pena dizer mal dele. E podem sempre ficar amigos, certo? Saiba perdoar. Saiba entender (por muito que custe) que as coisas acabam e que ele teve os motivos dele e tente, acima de tudo, manter a base de qualquer relação: a amizade. Podem não funcionar mais como casal mas quem sabe se não irão ser muito bons amigos? Não se culpe e mostre-lhe que está disponível para tentar um outro tipo de relação que no fundo sempre existiu.

E é certo que tudo isto são maneiras de superar a tristeza que se sente nessas alturas mas a realidade é que não devemos deixar de chorar e não devemos tentar fingir que não sentimos qualquer dor. Devemos chorar (na intimidade) quando tivermos vontade e tente tirar alguma lição desta fase. E lembre-se que não tem de sofrer sozinha. Há muita gente que lhe quer bem e que está sempre disponível para a ouvir desabafar.

8 Comentários

  1. Ana Sousa pelo Facebook Abril 7, 2011
  2. Cândida Cruz Abril 8, 2011
  3. Maria João Figueiredo pelo Facebook Abril 17, 2011
  4. Manuela Araújo Abril 17, 2011
  5. Melanie Esteves pelo Facebook Junho 3, 2011
  6. Nilsa Novembro 11, 2011
  7. Mario Bacalhau pelo Facebook Janeiro 24, 2012

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