Um mal chamado ciúme
A palavra “ciúme” desperta na maioria das pessoas uma série de questões. Ainda ninguém descobriu se é bom ou mau ter ciúmes e em que quantidade é que eles são ou não aceitáveis. Já se sabe que depende de pessoa para pessoa: para umas, ciúmes é sinal de amor, para outras é completamente impensável que o companheiro/a sinta ciúmes seus.
Neste campo, sabemos que o melhor é mesmo a sensatez e o bom senso que aliados a estas questões, nos farão de certeza ter a melhor atitude.
Para uma grande parte de pessoas, ciúme é sinal de insegurança e deste modo, os ciúmes vêm associados a uma má imagem de recalcamento ou mesmo traição. Sim, é um dado adquirido que pessoas com traumas emocionais a nível de relacionamento têm uma maior tendência a sentirem ciúmes. Pessoas enganadas, traídas ou mais possessivas são os maiores alvos. E desengane-se quem achar que só as pessoas apaixonadas têm ciúmes. Este sentimento é completamente viável de aparecer em qualquer tipo de relacionamento: desde amoroso, profissional ou até mesmo numa relação de amizade. Independentemente de em que situação se sente ciúmes, a realidade é que eles são um desgaste horrível de energia.
O ciúme não escolhe casais, idades, classes ou coisa do género. Os ciúmes podem aparecer no casal mais apaixonado ou no menos apaixonado. O importante é tentar perceber a origem dos seus ciúmes e as consequências que eles têm na sua relação. Se os seus ciúmes são exagerados, é muito provavelmente um mau presságio. Há um estado de ciúme delirante. A dependência do parceiro é tão grande que o sufoco acaba por ser inevitável. Daqui podem surgir as ameaças, a violência (física ou verbal) e a chantagem. É quando a pessoa que sofre de ciúmes não consegue sequer admitir que os tem. É o medo tão grande dum sentimento de rejeição e de troca que pode ter a certeza que se não fosse ciumenta com aquela pessoa, seria com outro companheiro qualquer. Aqui não há momentos sóbrios e isto meninas, já exige uma intervenção de um profissional.
Há ainda um grau intermédio de ciúme em que vocês até têm consciência que têm ciúmes, fazem as cenas que isso exige, acabam sempre a conversar com o companheiro e a garantir que não acontece mais mas, acaba sempre por voltar a acontecer. Aqui o grau de ansiedade é grande mas solucionável. Pense: se já fez 324 cenas de ciúmes e mesmo assim o seu marido/namorado/amigo continua consigo é porque gosta de si. E se ele gosta de si, e está só contigo, é porque gosta mesmo de si e que mesmo estar só consigo. Então quando achar que começa a sentir ciúmes, pare, respire, conte até 20. Sorria, pense que é “a tal” e se ele estiver perto de si, abrace-o para não restarem dúvidas na sua cabeça.
Se o seu caso é aquele típico em que “só se tem ciúmes porque se gosta” e eles aparecem q.b. e até apimentam a relação, então desde que seja bem aceite por quem está consigo e desde que sejam perfeitamente controláveis, não há nenhuma gravidade na situação.
Pense no seu caso. Uma dica? O ciúme é medido através da ansiedade que nos provoca!
levei
e mau..
É bastante mau, o certo é que ele está lá!
É bom…mas cuidado pode virar doença…o ideal é encontrar o equilíbrio
Disseste tudo, Maria 🙂 **
Ciumes sâo perdas de energia 🙂